MULHERES E O TDAH

Na infância, a mulher com TDAH é aquela menina quieta, com a "cabeça na lua", muitas vezes tímida. Ela não faz bagunça como as outras crianças, e geralmente costuma ser do tipo TDAH desatento. É aquela menina que surpreende quando os professores relatam mal desempenho escolar. A verdade é que quanto menor hiperatividade física, maior a hiperatividade mental. Costuma ser uma criança que não chama a atenção para os seus problemas. Recebe o rótulo de "preguiçosa", distraída, é geralmente criticada em relação à sua capacidade. Torna-se uma adolescente que se sente "burra", incapaz, sofre de baixa autoestima.

Como existem três tipos de TDAH, algumas podem apresentar o tipo Impulsivo/Hiperativo ou o Combinado (que determina o déficit de atenção e hiperatividade em si). Nesses casos, demonstram ser mulheres que desde a infância são atraídas por esportes radicais e/ou com vocação para profissões do intitulado "universo masculino", como engenharia, por exemplo. 

Costumam ser mulheres muito criativas, criam histórias, cenas, personagens, roteiros, podem ser incríveis ao desenhar e escrever.

Saber que existe a possibilidade de ter um diagnóstico e tratamento do TDAH, e que é possível melhorar os sintomas negativos e se adaptar melhor ao cotidiano, às tarefas diárias, socializar com mais tranquilidade, é libertador!!!